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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Super 8 - Os Clássicos dos Anos 80 revivem nos Anos 2000!

Atenção Geração Anos 80, esse post é pra vocês.

Sabe aqueles tão amados filmes, ditos clássicos, da galerinha dos anos 80. Aqueles filmes que até hoje fazem parte de nossa lembrança como os melhores filmes de nossas infâncias? Aqueles que passam até hoje na Sessão da Tarde e TCM (e que nós sempre paramos pra assistir)? Aqueles que gostaríamos que fossem feitos até hoje e que sentimos tanta falta nos cinemas atualmente?
Siiiiiiiiiiiiim, eles voltaram!

E o nome é: Super 8!

Produzido e dirigido por J. J. Abrams (Lost, Cloverfield e Startrek) - um dos novos, talentosos e já não mais promissórios nomes do cinema - e com a colaboração do mestre da sétima arte Steven Spielberg, Super 8 é uma aula de "fazer cinema" para qualquer pessoa que se meta nessa área.

Resgatando o classissismo do cinema anos 80, sobre uma história de terror setentista sobre seres extra-terrestres, Área 51 do governo americano, suspense, personagens juvenis muito bem escalados e que conduzem o desenrolar da trama, além de conflitos sentimentais, perdas e arrependimentos, Super 8 traz uma trama muito bem desenvolvida e rica, com ótimos efeitos visuais (não exagerados, o que é muito importante), mas que como já disse, não agarra somente à tecnologia - o que tem sido o defeito da maioria dos filmes atuais, ainda mais com a moda 3D, que para mim é totalmete dispensável (mas isso é assunto para um outro post).
Não irei aqui fazer spoillers sobre o filme para quem ainda não assistiu, mas comentarei algumas passagens da película pra que o gostinho de assistí-lo venha à tona.

A trama começa com a perda da mãe do personagem principal já subentendida na sequência de abertura, a dor do pai do garoto, a dificuldade na relação dos dois e introduzindo personagens secundários que estão envolvidos nessa questão sentimental. Vemos um leve drama, que dá profundidade ao filme. 
Sem a necessidade de um roteiro explicativo e esmiuçado, que poderia tornar o filme longo e cansativo. Eis aí mais um mérito de J. J. Abrams. As explicações são soltas durante o filme, de forma que não atrapalhem e nem distraia o foco principal da trama, e colaborando ainda mais para o suspense do filme.

Em seguida somo apresentados ao mundo deste garoto, seus amigos, escola, dia a dia da cidade, seu interesse amoroso (a linda e ótima Ellen Fanning) e o desenrolar da trama, baseado na produção de um filme caseiro desses amigos com um câmera SUPER 8 (daí o nome do filme).

Entre excelentes takes, com tons anuviados, a contra-luz de J. J. Abrams sempre presente é que dá-se a cena-chave de todo o desenrolar da trama.

É filmando uma cena para o filme da turminha (ótima por sinal - o gordinho, o dentuço, o bonito burro, a linda garota e o herói) que vemos um excelente cena de explosão do trem na estação, onde os mesmos estão. E e lá que está todo o mistério da trama.
Esse grupo de jovens presencia o ocorrido, vai ao lugar do desastre, ouvem algumas revelações e querendo ou não, acabam envolvidos na trama.
A partir daí temos o exército na cidade, o pai policial tentando botar ordem no recinto e os garotos em sua grande investigação paralela sobre o que era aquilo que eles encontraram no trem.

J. J. Abrams mantém o suspense do mosntro extra-terrestre com muita destreza, utilizando simplesmente truques de câmeras. Há momentos em que o  monstro é filmado totalmente de frnte, mas mesmo assim não conseguimos identificar direito a forma do mesmo. Muito bom!


Depois de muitas aventuras, momentos engraçadíssimos, emocionantes e românticos, a trama tem seu clímax na revelação do monstro e na sua história pessoal, com cenas falsas de documentários militares antigos sobre a origem do monstro, mostrando que o vilão sempre foi o homem, e não o ser extra-terrestre.
Fortíssima relação com o filme E.T. de Steven Spielberg.

No final, aguarde os créditos e dê bastante risadas com o filme produzindo pelos garotos na trama.

Enfim, não precisa de muito para um excelente filme ser feito, basta mostrar amor pela arte, sem apenas pensar nos efeitos visuais, no 3D e altas explosões, típicas de Transformers da vida.
Apostar na atuação, no talento, na direção de arte, boa trilha e cuidado no roteiro sempre foio receita certa de sucesso, tanto nas bilheterias, quanto na crítica.

Um filme é que a junção de Goonies com E.T.,  porém não sendo apenas uma cópia, tornando-se original, e com méritos, porém resgatando todo aquele imaginário oitentista que tanto sentíamos falta, com um ótimo diretor, roteirista e produtor, sensível e sabendo o que o telespectador quer não tem como dar errado.


Ficha Técnica

Gênero: aventura e ficção científica
Direção: J. J. Abrams
Roteiro: J. J. Abrams
Elenco: Kyle Chandler, Elle Fanning, Ron Eldard, Noah Emmerich, Joel Courtney, Riley Griffiths, Ryan Lee, Zach Mills e Gabriel Basso.
Ano: 2011.





  
Nota: 9.5 pimentinhas.


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2 - A Saga de uma Geração.

Começar esse post foi muito mais difícil do que pensei.

Confesso que ao longo destes 10 anos em que acompanho Harry Potter, tanto na literatura quanto no cinema, passei por muitos níveis de afeição com relação à saga. Fui fã encantada (HP1 e HP2), fã empolgada (HP3), fã desinteressada (HP4), fã instigada (HP5) e por último fã reconquistada (HP6 e HP7: Pt1).

Confesso que os três últimos filmes fizeram com que eu voltasse realmente minha atenção à Saga, coisa que tinha perdido com o passar do anos - seja pela longa jornada, por algumas decepções com relação aos filmes e ao próprio rumo da história - e chamasse minha atenção pro verdadeiro potencial de Ícone ao qual todos nós estávamos presenciando.

Quando assisti a morte de Dumbledore e todo o tom que foi dado em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, realmente visualizei a carga emocional que senti ao ler os volumes de J. K. Rowling, e foi quando percebi que nós tínhamos crescido com eles - atores e personagens.

Neste momento percebi que Harry Potter, Hermione Granger e Ronny Weasley tinham influenciado minha vida e que quase nada se marcaria minha vida referencialmente como eles fizeram.

Chegar à pré estréia de HP7: Pt1 foi pesado e emocional para mim. Sair de lá nem tanto. O sentimento era de pressa, ansiedade, com grandes expectativas para o final desta grande saga, baseado na maravilha que foi HP7: Pt1.

O que eu mal sabia era que quando chegasse o dia 15.07.2011, o que eu mais desejaria seria não ter que ver HP7: Pt 2. Foi só lá, na fila da pré estréia - vendo crianças, adolescentes e adultos - que percebi que seria o fim. Nunca mais iria esperar por um próximo Harry Potter. Ou passar o ano esperando spoillers, imagens, traillers, qualquer coisa que matasse a curiosidade e ansiedade.

Falando agora do filme, não vou aqui me ater a descrever cenas ou algo do tipo. Vou apenas expressar o quaão satisfeita saí de lá; seja com a qualidade visual do filme, a qualidade e fidelidade do roteiro, a direção, iluminação e todos os aspectos técnicos do mesmo. Mas acima de tudo, a satisfação maior foi ver a atuação de todo um elenco, entregue e disposto a fazer daquelas 2 horas e pouco de filme a realização de todos os fãs desta belíssima história, digna de contos de fadas.

Como já disse... nós crescemos, e eles também.

Ver desde os Professores até os Alunos; de Aurores à Comensais; Fantasmas à Estátuas; Vilões, Anti-Vilões, Heróis e Anti-Heróis; todos ali envolvidos na defesa e ataque de Hogwarts, na luta do bem contra o mal ou simplesmente na luta pelo direito de viver livremente longe de um futuro sombrio e tenebroso é tocante e especial.

Cito aqui pontos em que o coração sentiu a emoção bater forte:
O túmulo de um Elfo Livre; a fuga de Gringotes num dragão (e que Dragão!); a agonia de Harry ao se conectar aos pensamentos de Voldemort; a valentia de Neville; a recepção dos alunos de Hogwarts ao trio principal dentro da Sala Precisa; a esperança depositada por todos em Harry e este se tornando cada vez mais o líder que nasceu para ser; a professora Minerva defendendo a honra de Hogwarts; a defesa de Hogwarts por magia; a compreensão entre Harry e Gina; o lindo amor e o beijo sincero de Ronny e Hermione; as relações de amizade e amor entre Fred e George, Lupin e Tonks e de Luna; a redenção dos Malfoy; O instinto protetor do Sr. e Sra. Weasley; a dor da perda dos entes queridos (para nós também); o alívio ao destruir cada Horcrux; a maldade e o medo de Voldemort ao ter cada parte sua destruída; as lembranças de Severo Snape (um momento tocante!); Harry tomando consciência de seu destino; a caminhada de Harry para a morte, assumindo a coragem e seu destino; as conversa entre Harry e Dumbledore; a ressurreição" de Harry e finalmente o grande duelo entre Harry e Voldemort (diga-se de passagem, muito mais emocionante que no livro). 

Tudo isso aliviado por precisas doses de humor.

Vale dizer que a cena do epílogo... ver Harry, Hermione e Ronny adultos, pais e totalmente verdadeiros e críveis... é especial. Harry se tornou um GRANDE PAI.

Eles cresceram, e nós também.

Queria ser criança novamente e esperar por tudo novamente.

Meu conselho é: Vá, assista, permita-se sentir. É um ícone, fez e sempre fará parte de sua vida e sinta cada pedacinho, cada cena, interaja e silencie.

Porque ao contrário do que Tio Valter disse ao Harry... A Magia existe sim.


Abreijos.



quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dica de Filme - Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice)

O filme originado do clássico homônimo da literatura inglesa e mundial, de autoria de Jane Austen, e publicado pela primeira vez em 1813, conta a história de Elizabeth Bennet e sua visão independente para a época da aristocracia do início do século XIX, na Inglaterra.

A princípio parece ser  mais um filme de época, com enredo enfadonho ou muito romantizado (sendo este em grande parte verdade). Porém, como muitos já devem saber, além de tratar-se de um clássico, o enredo foi muito bem conduzido e adaptado pelo excelente e estreante diretor Joe Wright, sabendo dar ritmo e leveza ao drama e sentimentos bastante contubardos dos personagens.

Em um breve resumo do filme, temos os Bennet, família constituida pelo patriarca Mr. Bennet (interpretado pelo sempre ótimo Donald Sutherland) e suas "mulheres" - Mrs. Bennet (da hilária e muitas vezes hirritante Brenda Blethyn), e as filhas Jane, Elizabeth, Mary, Catherine e Lydia. Daí já supõe-se o quanto de confusão todas essas mulheres podem causar. E de fato, causam.

Numa sociedade onde a única saída feminina é arranjarr um bom casamento, as irmãs se veem pressionadas e jogadas para o primeiro rapaz rico que aparece na cidade, competindo com todas as outras pretendentes.
Todos se interessam pelo tal príncipe encantado, Mr. Bingley, e este somente por Jane.

Já Elizabeth, sendo a heroína da trama, aquele que reflete escancaradamente suas indignações e insatisfações com a impotênncia feminina da época, acaba por desenvolver uma história de amor e ódio, e como o próprio título sugere, de orgulho e preconceito, com o verdadeiro herói da história, Mr. Darcy.

O relacionamento entre Darcy e Elizabeth encanta por ser em muitos termos um relacionamento maduro e realista, sem pretensões românticas e idealizadas de nenhuma das partes. Começa com desavenças e desgostos, onde ambos só enxergam suas diferenças e defeitos, mas que com o tempo vai mostrando-se tolerante, nada egoísta e passível de erros, acertos e reconhecimentos. Percebe-se a mudança de comportamento de ambos, deixando-se de lado os preconceitos e costumes típicos da época.

Keira Knightley como Elizabeth Bnnet e Matthew Macfadyen fazem muito bem seus papéis e convencem a todos como um casal que não daria certo de modo algum, mas que acabam deixando o telespectador encantado, no final do filme.

Cenas ótimas entre os dois, cenas ótimas entre a família Bennet, atuações dignas do elenco coadjuvante que fazem com que toda a atmosfera da época seja bem retarada e convincente, além de ótima fotografia e trilha sonora. Destaque para a cena de abertura do filme, a cena do baile, para os momentos de pura provocação entre Elizabeth e Darcy e para toda a sequência final, onde finalmente o final feliz acontece.

Vale dizer que o filme é puramente romântico em muitos sentidos, mas tbm demonstra muitíssimo bem toda a sociedade da época, o funcionamento das classes sociais e como sempre mestra no assunto, o sentimento humano, sobretudo o feminino, seja ele de mãe, irmã, mulher ou mulher apaixonada. Aliás, sentimentos esses, em muito vivenciados pela própria Jane Austen, de onde toda a fonte para suas obras surgiu.





Ficha Técnica:


Pride & Prejudice
Reino Unido , 2005 - 127 min.
Romance
Direção:
Joe Wright
Roteiro:
Deborah Moggach baseado em livro de Jane Austen
Elenco:
Keira Knightley, Matthew MacFadyen, Brenda Blethyn, Donald Sutherland, Tom Hollander, Rosamund Pike, Jena Malone, Judi Denc.




#Abreijos!
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